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terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Isto é muito grave…

Entretanto, as pessoas responsáveis pelo país andam entretidas com “merdices” - Foto sacada do Público On-line

2 comentários:

Cesar Salgueiro disse...

Nós temos dos piores tipos de capitalismo do mundo, aonde não existe nem escola, nem filosofia empresarial.
É cada um semea o minimo hoje, para colher o máximo amanhã, e isso não acontece em todos os paises, com os quais nos queremos comparar.
É tudo uma questão de cultura e nada mais, porque essa é raiz destas questões.
É de escola

Ladrao de Jeropiga disse...

A taxa de desemprego alarmante que Portugal atingiu, está relacionada com a falta de estratégia a médio e longo prazo, dos sucessivos governos e empresários deste país. Para além disso, a intromissão dos BRIC (sobretudo da China), no cenário económico global, veio tornar quase impossível a sustentabilidade da economia europeia. Que país europeu pode competir com a China e Indía, sem escravizar a sua população activa, como fazem estes dois países?
Em relação à situação de Portugal, existem vários aspectos a destacar:
1º- Nem as empresas nem os governos sabem que rumo querem e devem seguir nos próximos anos. Assim sendo, a educação, que é o pilar fundamental do desenvolvimento económico, forma contínuamente recursos humanos, para os quais ninguem sabe, onde e como, podem ser produtivos, de forma a acrescentar valor ao nosso PIB (passe a redundância).
Hoje em dia, ninguem sabe dizer quais são os produtos e serviços, produzidos por Portugal, que tenham forte impacto na nossa economia. Em que é que nós somos verdadeiramente bons? A partir daí, formamos jovens, em áreas para as quais não sabemos se serão ou não necessários.
2º A educação escolar dos nossos jovens, é baseada em critérios estatísticos, impossibilitando dessa forma, incutir qualidade no nosso ensino. Aos olhos do Estado, é preferível diminuir ilusoriamente as taxas de abandono escolar, e aumentar o numero de jovens com a escolaridade obrigatória (e licenciados), do que implementar um ensino de qualidade, baseado na competência, exigência, rigor, etc.
3º Os empresários portugueses não têm visão empresarial, nem formação adequada, e pior do que isso, teimam em basear os resultados líquidos das suas firmas, em esquemas contabilísticos de fraude, corrupção, planos de formações lucrativamente financeiros para os próprios (ninguem aprende coisa nenhuma nas formações profissionais...porque será?), subsídios e apoios do estado, etc. Para os empresários portugueses, todos estes aspectos são mais importantes para o seu negócio, do que própriamente o CoreBusiness, e os respectivos resultados operacionais.
E quem deveria fiscalizar todas estas ilegaligades, o que faz? Simplesmente fecha os olhos, e aplica as suas coimas de natureza pecuniária invisíveis - verba destinada a melhorar consideravelmente a qualidade de vida dos nossos preciosos políticos com "sentido de estado" (como fazem questão de referir). Estas "coimas", compensam todos os sacríficios que estes dignos corruptos fazem em prol do país.
Não tenham dúvidas, que toda esta economia informal, retira imensos empregos, e contribui decisivamente para a redução do nosso PIB.

Etc , Etc,... .

Abraço