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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Carta aberta…

Senhor Mário Soares,
Sou um cidadão que trabalha, paga impostos, para que o Senhor e todos os restantes políticos de Portugal andem na boa vida.
Há dias, ouvi o Senhor, doutamente, nas TV's, a avisar o povo português para que não se pusesse com greves, porque ainda ia ser pior. Ouvi o Senhor perguntar onde estava a alternativa ao aumento de impostos, e aqui estou eu para lhe dar a alternativa - eis 10 medidas que me vieram à mente assim, de repente:

1 - Acabar com as pensões vitalícias e restantes mordomias de todos os ex-presidentes da República (os senhores foram PR's, receberam os seus salários pelo serviço prestado à Pátria, não têm de ter benesses por esse facto);
2 - Acabar com as pensões vitalícias e / ou pensões em vigor dos primeiros-ministros, ministros, deputados e outros quadros (os Srs deputados receberam o seu ordenado aquando da sua actividade como deputado, não têm nada que ter pensões vitalícias nem serem reformados ao fim de 12 anos; quando muito recebem uma percentagem na reforma, mas aos 65 anos de idade como os restantes portugueses - veja-se o caso do Sr. António Seguro que na casa dos 40 anos de idade já tem direito a reforma da Assembleia da República);
3 - Reduzir o nº de deputados para 100;
4 - Reduzir o nº de ministérios e secretarias de estado, institutos e outras entidades criadas artificialmente, algumas desnecessárias e muitas vezes até redundantes, apenas para dar emprego aos "boys";
5 - Acabar com as mordomias na Assembleia da República e no Governo, e ao invés de andarem em carros de luxo, andarem em viaturas mais baratas, ou de transportes públicos, como nos países ricos do Norte da Europa (no dia em que se anunciou o aumento dos impostos por falta de dinheiro, o Estado adquiriu uma viatura na ordem dos 140 mil € para os VIP's que nos visitarão);
6 - Acabar com os subsídios de reintegração social atribuídos aos vereadores, aos presidentes de Câmara, e outras entidades (multiplique-se o número de vereadores existentes pelo número de municípios e veja-se a enormidade e imoralidade que por aí grassa);
7 - Acabar com as reformas múltiplas, sendo que um cidadão só poderá ter uma única reforma (ao invés de duas e três, como muitos têm);
8 - Criar um tecto para as reformas, sendo que nenhuma poderá ser maior que a do PR;
9 - Acabar com o sigilo bancário;
10 - Criar um quadro da administração do Estado, de modo a que quando um governo mude, não mudem centenas de lugares na administração do Estado;

Com estas simples 10 medidas, a classe política que vai desgraçando o nosso amado Portugal, daria o exemplo e deixaria um sinal inequívoco de que afinal, vale a pena fazer sacrifícios, e ...
Enquanto isso não acontecer, eu não acredito no Senhor Mário Soares, e não acredito em nenhum político desde o Bloco de Esquerda ao CDS, nem lhes reconheço autoridade moral...
Em último caso, têm a palavra as Forças Armadas, que têm o ónus de defender o povo...

Autor desconhecido (excertos de um e-mail interessante que recebi ontem)

5 comentários:

Anónimo disse...

Concordo plenamente. Ainda ontem o Marques Mendes, na TVI24, deu o exemplo de uns 15 institutos e organismos facilmente extinguíveis! O problema é que quando o PSD está no governo esquece-se disso, são mutios boys nos partidos...

A Lei da Rolha disse...

Yes!!!!!!!

Anónimo disse...

Ao autor desconhecido

Peço desculpa pelo meu atrevimento, mas por acaso o senhor não é militar não?

É que por acaso já não acredito nas FA. «As FA têm o ónus de defender o povo». Isso JÁ FOI.

Uma revolução faz-se com os soldados e alguns generais, neste momento SÓ temos generais e
alguns soldados.

Caríssimo não faz ideia da quantidade de generais e oficiais superiores, que estão na engorda.

Cumprimentos

João Silva disse...

Fui militar. Cumpri o serviço militar obrigatório de Abril/71 a Outubro/74, senão ia preso por deserção. Fiz uma passagem, durante dois anos, por dois "resort" em Angola (http://bc4910.blogspot.com/).

Sobre os generais e os soldados, estamos de acordo.

CESAR SALGUEIRO disse...

O grande mal deste pais somos nós.

Sempre tivemos o hábito de reclamar, é de autarcas, ministros, presidentes, de governos anteriores, destes, nas próximas eleições ficam os mesmos ou outros, mas ficará tudo na mesma, porque o problema não está em quem governa.
O problema está naquele que reclama, tu, eu, nós.
O problema está nos portugueses.

O que se pode esperar de um povo que”dá sempre um Jeitinho”, um povo que valoriza o esperto, não o sábio ou o justo, um povo que aplaude o vencedor do big brother, mas não sabe o nome de um escritor português.
Um povo que reelege, Fátima Felgueiras, Isaltino de Morais, Valentim Loureiro, um povo que ri quando saca a Tv. cabo ao vizinho, que atira lixo para o chão e reclama sujeira, que finge dormir quando um deficiente ou um idoso entra no autocarro, que esperar de um povo destes,e este povo somos nós.
Nós somos a raiz, não merecemos mais duque temos, não interessa mudar quem governa, se não nos mudar-mos a nós primeiro...
Se não nos respeitar-mos não saberemos fazer-nos RESPEITAR...