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terça-feira, 6 de outubro de 2009

“ministro de papel”… tipo verbo-de-encher!

O bastonário da Ordem dos Advogados (OA), António Marinho e Pinto, considera que o ministro da Justiça “é de palha”, “não manda nada”, mas critica o poder político por fomentar a “desjudicialização da justiça” e por afastar as pessoas dos tribunais por não conseguirem pagar “as custas usurárias”. Tudo para “aumentar a comodidade dos tribunais” e manter os “poderes feudais” e os privilégios de procuradores e juízes.

Conto pelos dedos de uma mão as pessoas que foram presas neste país, por esse tipo de criminalidade. No BPN, onde desapareceram dois mil milhões de euros, houve um preso preventivo. Uma mulher que furtou um pó de arroz num supermercado estava a ser julgada. No BPN desapareceram dois mil milhões, no BCP era o regabofe que sabemos… As pessoas vão morrer por limite de idade e os processos vão estar por aí.
Diário de Notícias, 2009-10-06 - Marinho e Pinto em entrevista ao jornal ‘I’.

1 comentário:

Cesar Salgueiro disse...

Acho que se deve linkar e ler todo o artigo que aqui ponho um paragrafo. porque como na justiça em Portugal se confunde tudo, e este pais é aquilo que ele diz


Falta à justiça aproximar-se do cidadão?


A justiça é um serviço público que o Estado presta aos cidadãos, à sociedade e empresas. Tem de ser agilizada e deixar-se desse formalismo bacoco. Nos nossos tribunais tudo é superlativamente balofo. Tudo é venerandos, meritíssimos, digníssimos, ilustríssimos… Tem de haver símbolos, mas viver só de símbolos é a negação da justiça. Só se a justiça for útil à sociedade será respeitada. E muitos magistrados confundem medo com respeito. Exibem poder, exibem jactância, mas muitos estão-se marimbando para os problemas das pessoas.