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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

1 comentário:

Anónimo disse...

Rir. Porque é o melhor remédio e por tantas razões mais.
Pior que o que temos neste momento, só se for mesmo o Manuel José, que até já chateia pelo quanto se oferece à selecção.
Haja mediocridade. Gosto tanto de ver críticas à mal-dicência, mesmo quando ela é perfeitamente fundamentada, e absolutamente nenhuma à mediocridade. Assim vai Portugal, e o nosso futebol é nada mais que 1 de muitos espelhos fiéis.

Aborrece mesmo ver que com tanta matéria prima de qualidade individual nos últimos anos no que toca a jogadores, continuamos não só a ter treinadores na selecção em que quase não se aproveita um das últimas décadas (ainda o melhor trabalho foi de Humberto Coelho, muito embora tenha sérias dúvidas se teria capacidade para assumir o cargo após tantos anos a treinar o..., o... bem, aqueles clubes todos), como ainda se sugerem piores para o cargo (isto quando eles não se oferecem). Até o Humberto se veio oferecer a dada altura, o que é deprimente e patético para 1 treinador, enfim!

Depois, acho particular piada ao querer ter 1 nacionalismo exacerbado a troco de nada. Não contesto que teremos com certeza treinadores portugueses de qualidade, mas tirando obviamente José Mourinho, todos esses treinadores de qualidade de uma nova era muito mais capaz, não têm oportunidade absolutamente nenhuma, portanto quase ninguém os conhece. Isso sim é grave! O próprio José Mourinho não tivesse visto portas abertas por ter sido adjunto de Robson, quem sabe não seria mais 1 de tantos perdidos no anonimato tão injustamente?
Agora os típicos técnicos da taberna e da tasca, amantes mais do tinto que da bola, e outros demais presos no tempo, como o Manuel José, o António Oliveira, o poeta Jorge Artur, o burro do Scolari, o Carlos Queirós, o Rui Caçador, o Agostinho Oliveira, etc., oportunidades é coisa que não lhes tem faltado. E não é como se não estívessemos todos fartos de ver o trabalho (pobre e medíocre) a que nos habituaram!

Basta ver a particular piada que é ver treinadores que passam a vida a treinar os clubes que descem da superliga para a divisão de honra, e depois sobe novo clube e que é que faz? Toca a despedir quem fez o clube subir e contratar quem tem "experiência na superliga". Enfim, como diria Mourinho em resposta à 1ª provocação de sempre de Ranieri ao dizer que o Mourinho não tinha a experiência dele, este no seu habitual, remata com 1 simples e eficaz "não tenho experiência, tenho títulos, que valem muito mais". "Case and point", como diriam lá pelos lados da Premier League.

E agora o Sr. Manuel José merecia oportunidade na selecção, depois de 1 carreira pautada pela mediocridade, só porque se deslocou para o fim do mundo para ganhar títulos da treta, num futebol que não existe como futebol, e onde é absolutamente imperativo que ganhe o clube do rei (adivinhem qual será...). Rir, 1 vez mais...

Depois não admira que haja tanta ave de rapina espalhada por esse mundo futebolístico, a aproveitar-se da pobre performance de Queirós, para endeusar Scolari. De facto, muda-se de cavalo para burro (ou o contrário, o burro era ele, não é mesmo?), e espera-se o quê? Milagres?

Rua com o Madaíl, mas ou se começam nos nossos campeonatos internos a promover os treinadores portugueses que temos de qualidade, ou que se apostem em treinadores estrangeiros, basta ver que países cujas selecções estão bastante mais habituadas a vôos mais altos, e que têm treinadores de qualidade em barda, não se inibem de contratar estrangeiros, se a necessidade o ditar. Agora, chega deste pseudo-patriotismo que tem que ser 1 treinador português à força toda, nem que seja o coitadinho do Manuel José!